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O engenheiro civil viaja muito?

Ricardo Rodrigues

Muitos jovens mostram atualmente interesse em estudar engenharia civil, mas têm dúvidas sobre o estilo de vida desta profissão. “Será que o engenheiro civil viaja muito?”. Esta é a principal questão que vou tentar abordar neste artigo.

É verdade que a realidade atual da engenharia civil obriga muitos profissionais a terem que viajar bastante, mas isso não significa que todo o engenheiro civil precise de viajar muito.

Viajar

É Verdade Que o Engenheiro Civil Viaja Muito?

A engenharia civil é uma ótima escolha, uma vez que é uma profissão que oferece muitas possibilidades de crescimento e que representa sempre um desafio.

Como acontece com todos os grupos profissionais, também o engenheiro civil enfrenta vantagens e desvantagens específicas da sua atividade. É verdade que o engenheiro civil pode ter que ter alguma mobilidade, mas nem todos os profissionais precisam de fazer grandes viagens.

Geralmente, o engenheiro civil precisa apenas de ter uma certa mobilidade em uma área limitada. Por exemplo, na engenharia civil é comum que o profissional tenha necessita de seguir diversas obras, localizadas na mesma cidade.

Contudo, é verdade que também existem situações em que o engenheiro civil viaja muito. Por exemplo, os engenheiros residentes são muitas vezes obrigados a mudar de cidade, para seguirem novas obras.

Para quem não está familiarizado com o termo, relembro que o engenheiro residente é o profissional que reside na obra. Isto pode acontecer porque a obra fica longe de sua área de residência, ou porque existe a necessidade de supervisionar de forma permanente as equipas que estão a trabalhar. É uma situação comum nas obras de grande dimensão.

Assim, podemos concluir que em geral o engenheiro civil não precisa de viajar assim tanto. Apenas um pequeno número dos profissionais pode ser obrigado a fazer viagens longas e frequentes.

Na verdade, as duas hipóteses são possíveis e tudo depende da vontade e do emprego da pessoa. Quem quiser trabalhar em engenharia civil e viajar muito, pode certamente procurar uma vaga que lhe dê essa oportunidade. Pelo contrário, quem não tem vontade de trabalhar longe de casa, também pode encontrar uma vaga que não obrigue a viagens constantes.

Como É a Vida do Engenheiro Civil Que Viaja Muito?

Os engenheiros civis que por uma razão ou outra necessitam de viajar muito, por motivos profissionais, têm um estilo de vida diferente, mas que também pode ser atrativo.

Desde logo é preciso destacar que os profissionais de engenharia civil que viajam constantemente acabam por conseguir uma grande experiência profissional, já que tomam contato com diferentes situações e diferentes realidades.

Trabalhar em obras com caraterísticas diferentes é muito positivo para o currículo de qualquer profissional e pode ser também muito recompensador.

Adicionalmente, estes profissionais têm oportunidade de conhecer muitas cidades e de tomar contato com outras formas de trabalhar, o que é positivo do ponto de vista pessoal.

É claro, que para algumas pessoas a obrigação de viajar muito pode ser negativa, principalmente quando é necessário passar muito tempo longe da família e dos amigos.

Tudo depende do perfil, da personalidade e dos objetivos do engenheiro civil.

Mais informação

Autor: Ricardo Rodrigues

CEO e Fundador da NValores e engIobra (RRNValores Unipessoal, Lda,)

Sou Licenciado em Engenharia Civil, desde 2004, pelo I.S.E.L. - Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Membro sénior da OET - Ordem do Engenheiros Técnicos.

A equipa engiobra é formada por engenheiros e arquitetos com experiência comprovada em projetos de especialidades para licenciamento e execução.

Atualmente trabalho na engiobra como Projectista: Tenho mais de 10 anos de experiência em projectos de engenharia civil nomeadamente, projectos de estabilidade (estruturas), projectos de redes de abastecimento de águas prediais, projectos de redes prediais de drenagem de águas residuais e pluviais, projectos de acústica de edifícios, projectos de redes prediais de gás.

Entre 2004 e 2010 trabalhei em direcção e fiscalização de obras públicas e privadas.

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