O Shard London Bridge é atualmente o maior arranha céus da Europa. Este edifício opulento, construído no centro de Londres detém desde dezembro de 2011 o rótulo de maior construção da Europa Ocidental.
A construção do Shard London Bridge terminou em julho de 2012, mas o edifício apenas foi aberto ao público em fevereiro de 2013. Os números impressionam pela sua dimensão: 72 andares habitáveis, 310 metros de altura e 110 mil metros quadrados de construção.
Esteticamente, o Shard London Bridge assemelha-se a uma pirâmide ultramoderna. O edifício foi construído com base no novo conceito, que unifica os ambientes laborais, domiciliares e de lazer num só. Este é um conceito que tem vindo a popularizar-se nos últimos anos e que de certa forma potencia a construção de uma autêntica cidade vertical, sustentada num só edifício de grandes dimensões.
O edifício ocupa uma posição central, numa área de Londres por onde circulam mais de 54 milhões de pessoas em todo o ano. A estação London Bridge fica apenas a 2 minutos a pé, possibilitando o rápido acesso de milhares de pessoas ao The Shard.
Uma das ideias basilares deste projeto residiu exatamente na criação de um excelente ambiente de trabalho, complementado por uma infraestrutura de transporte eficientes. Tornar mais fácil o acesso ao edifício e reduzir o tráfego na área são dois dos pressupostos utilizados pela Sellar Developments na construção deste arranha-céus.
A construção do Shard London Bridge pode contribuir para melhorar o ambiente de trabalho no centro de Londres, criando uma atmosfera capaz de fomentar a criatividade e a inspiração profissional.
Este arranha-céus londrino é constituído por apartamentos residenciais, escritórios, restaurantes, um hotel de 5 estrelas (Shangri-La) e por plataformas de observação (a mais alta das quais no 72º andar).
O revestimento externo do Shard London Bridge é composto por mais de 11 mil painéis de vidro.
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Curiosidades Sobre o Shard London Bridge
Um dos grandes objetivos da construção do Shard London Bridge foi a promoção da sustentabilidade. A proximidade com a estação London Bridge não é uma simples coincidência, mas sim parte importante da estratégia que passa por obrigar quem vive e trabalha no edifício a optar pelos transportes públicos.
Essa ideia é transversal à conceção do edifício, refletindo-se também na dimensão da garagem. O maior arranha-céus da Europa possui apenas 48 lugares de estacionamento. Desta forma, até os executivos mais bem remunerados que trabalham no The Shard são obrigados a procurar meios de transporte alternativos e mais sustentáveis.
O arranha-céus possui três plataformas de observação, situadas respetivamente nos andares 68, 69 e 72. A plataforma mais alta corresponde a uma altura de 244 metros e proporciona uma vista que abrange 64 quilómetros.
O projetista da Shard London Bridge é o reputado arquiteto italiano Renzo Piano, famoso pelos seus projetos arquitetónicos hight-tech. Piano é responsável por diversas obras icónicas, como o Centro Georges Pompidou (Paris), Museu Nemo (Amsterdão), a sede do New York Times (Nova Iorque), o Estádio do Bari, Aurora Place (Sidney) e por exemplo, o edifício The Place, situado exatamente ao lado do The Shard.
O Shard London Bridge possui 44 elevadores e 8 escadas rolantes. Os seus elevadores são conhecidos como caleidoscópios vão do piso 00 até ao 68 em cerca de um minuto.
Opinião Sobre o The Shard
Do ponto de vista de construção, o The Shard é um edifício imponente, moderno, que sobressai na silhueta de Londres. Mas o que é realmente interessante no conceito deste edifício é o seu apelo à sustentabilidade.
Limitando fortemente o número de lugares de estacionamento e tendo um módulo de transportes nas imediações, o Shard London Bridge apela ao uso de meios de transporte mais sustentáveis, criando simultaneamente uma atmosfera mais apelativa na sua envolvência.